Vencedor do I Concurso de Vídeo Nelson Mandela, o curta metragem Afronte Negra levanta o debate sobre a posição social da mulher negra no Brasil. Dirigido por Maria Aparecida do Santos, trabalhadoras ligadas ao sindicato de professoras de Minas Gerais (Sinpro) emprestam a própria imagem para questionar as injustiças sociais históricas que se arrastam como consequência da diáspora africana.
Os concorrentes tiveram de submeter produções trabalhando o tema "A luta contra a pobreza é uma questão de justiça. Não um gesto de caridade". O resultado é uma leitura sensível, que traduz a história de nossas ancestrais em nossos traços. Sobre enxergar as conquistas de mulheres que os livros cuidaram em apagar mas que permanecem vivas quando olhamos o espelho.
A exibição dos curtas vencedores aconteceu no Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro, e celebrou o dia 21 de setembro, dia internacional da paz. “Foi uma forma de valorizar a presença e força dessas mulheres, porque acredito que a luta contra o racismo e pela construção do empoderamento feminino é uma luta diária” conta a diretora de Afronte Negra.
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